| 13/09/2005 20h16min
O delegado federal Sérgio Menezes, que comanda as investigações do suposto pagamento de propina ao presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, por parte do empresário Sebastião Buani, disse nesta terça-feira que pedirá a quebra do sigilo bancário e telefônico de Buani ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso ele não apresente a cópia do cheque que comprovaria a irregularidade.
Menezes disse que os dados bancários do empresário são primordiais para a solução do caso. Ele também admitiu a possibilidade de pedir a quebra do sigilo bancário de Severino.
O delegado disse ainda que as investigações deverão ser transferidas para o STF até o dia 4 de outubro, quando termina o prazo de 30 dias para conclusão da parte inicial das apurações. Antes disso, o delegado quer ouvir filha de Buani, Gisele, e o motorista de Severino que teria sacado o cheque com o pagamento da propina.
Menezes disse que, até o momento, não existem provas consistentes nem contra Severino nem contra Buani. Segundo ele, os autos da investigação contam com depoimentos pouco isentos, prestados por pessoas muito próximas às duas partes.
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