| 29/06/2005 10h01min
Ao contrário do que afirmou Fernanda Karina Ramos Somaggio, ex-secretária do publicitário Marcos Valério de Souza, as agências SMPB Comunicação e DNA Propaganda são proprietárias de 10 latifúndios no interior da Bahia, com área equivalente a 50 mil campos de futebol. As propriedades constam no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) no nome das empresas, das quais Valério é um dos sócios. A informação foi revelada pelo jornal Estadão hoje. A testemunha do caso mensalão, que depôs ontem no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, declarou:
– Ele (Valério) não tem fazenda. Sei que tem cavalos, um centro eqüestre em Belo Horizonte – acrescentando que desconhecia que criasse gado como foi afirmado pelo publicitário em reportagem da Veja.
O publicitário disse para a revista que os saques de R$ 21 milhões de contas das agências no Banco Rural eram utilizados para comprar gado e cavalos.
A SMPB disse que as duas propriedades registradas em seu nome não são as mesmas citadas por Marcos Valério. Além disso, o jornal revela que o endereço do cadastro registrado pela DNA não existe em Belo Horizonte.
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