| 20/01/2005 09h18min
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, se ofereceu nesta quarta, dia 19, para mediar a disputa diplomática entre a Colômbia e a Venezuela, iniciativa que, segundo analistas, pode abrir um caminho para resolução dos problemas.
– O presidente Lula se ofereceu para facilitar o diálogo que nós estamos buscando – disse a jornalistas a ministra das Relações Exteriores da Colômbia, Carolina Barco, na cidade colombiana de Letícia, depois de um encontro entre Lula e o presidente Álvaro Uribe.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, chamou de volta seu embaixador para Bogotá e suspendeu os projetos bilaterais com a Colômbia na semana passada. A decisão será mantida até que a Colômbia se desculpe por um aparente seqüestro de um rebelde marxista em Caracas, ocorrido em dezembro.
Rodrigo Granda, a quem a polícia colombiana chama de "ministro das relações exteriores" das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), foi capturado por policiais venezuelanos subornados e levado para a Colômbia, afirmam autoridades do país vizinho.
Em vez de se desculparem, os colombianos – aliados próximos de Washington – disseram que enviariam provas ao governo de venezuelano que autoridades do país ajudaram Granda e que mais rebeldes das Farc estão no país.
Lula é bem visto para fazer a mediação entre os dois países, dizem analistas, e sua intervenção daria a Bogotá e a Caracas a desculpa que precisam para voltar atrás. Os Estados Unidos se manifestaram dizendo que apoiam "100 por cento" a posição da Colômbia.
As informações são da agência Reuters.
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