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 | 05/06/2008 21h35min

Dodô nega atrito com Renato Gaúcho

Atacante diz que aceita ordens, mas que tem direito de discordar do técnico

O atacante Dodô reiterou, na tarde desta quinta-feira, nas Laranjeiras, o que havia dito no vestiário do Maracanã após a vitória sobre o Boca Juniors, quando reclamou publicamente por estar na reserva. O jogador ressaltou, porém, que sua insatisfação é normal e que isso não afeta o seu relacionamento com o técnico Renato Gaúcho e com os companheiros. As informações são do site GloboEsporte.com.

– Quero deixar claro que não há briga nenhuma com o Renato. Acato e acatarei todas as decisões dele, mas concordar ou discordar é algo que diz respeito a mim, e eu discordo dele. Mas tudo bem, o Renato é o treinador e tem de fazer o que achar melhor. Hoje (quinta), por exemplo, ele falou que os que começaram jogando estavam de folga, e os demais tinham de treinar. E estou aqui, treinando – diz Dodô.

O atacante também minimizou o fato de não ter comemorado os gols do time, dando uma justificativa curiosa:

– Quem joga futebol sabe que quando a gente entra no segundo tempo, às vezes se cansa mais do que quem está desde o início, por causa do ritmo de jogo. Eu estava me recompondo, respirando. E meu negócio nunca foi comemorar de forma exacerbada, subir em alambrado. Gosto de fazer o meu direitinho, cumprimentar quem me passou a bola, nada muito além disso. O que importa para o torcedor é o que o jogador faz em campo, não a comemoração – garante.

Dodô também confirmou que não gostou de ter deixado Washington bater a falta que resultou no primeiro gol, mas depois que a bola entrou, e que o time venceu, tudo passou.

– Queria muito ter batido aquela falta, sim. Havia feito um gol de falta no jogo anterior, sofri aquela falta e achei que fosse fazer o gol. Sou atacante, né? Mas o Washington e o Thiago Neves ficaram brigando, dizendo que eles deveriam cobrar por estarem no clima do jogo. Aí, eu deixei eles brigando sozinhos – brinca.

No fim da entrevista, o atacante, que afirmou ter recebido a garantia por parte de seus advogados de que o resultado do seu julgamento por doping só sairá em meados de julho, possibilitando sua participação na final da Libertadores, garantiu estar feliz no Fluminense.

– Claro que estou (feliz). Fiz grandes jogos, é minha primeira Libertadores, ajudei meu time e estou na final. Não tem como eu estar triste.

 
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