| 16/02/2006 12h29min
Apesar de declarar voto pela cassação do mandato de João Magno (PT-MG), o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) disse que o petista foi o mais sincero dos deputados que respondem a processo de cassação no Conselho de Ética. Chico Alencar concordou com a deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) de que o caso de João Magno é muito parecido com os de Romeu Queiroz (PTB-MG), que foi absolvido, e de Roberto Brant (PFL-MG), que teve os votos de tucanos e pefelistas, e cobrou coerência dos parlamentares que votaram pela absolvição dos dois e pela cassação do petista, como o relator, Jairo Carneiro (PFL-BA).
– No caso do João Magno, quero ressaltar que foi o mais franco e sincero desde o começo e admitiu ter recebido o dinheiro. Eu aplaudo a franqueza do deputado, mas dentro da coerência, acompanho o voto do relator. Mas quero cobrar, tanto do Conselho de Ética quanto do plenário, coerência, já que absolveram Romeu Queiroz – disse Chico Alencar
João Magno admitiu ter recebido dinheiro da SMP&B, do empresário Marcos Valério, que teria sido usado para pagamento de gastos de campanha em 2002 e 2004. Ele reconheceu que os valores não foram informados à Justiça Eleitoral, mas alegou que agiu de boa-fé porque recebeu o dinheiro do então tesoureiro do PT Delúbio Soares.
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