| 09/12/2005 10h54min
O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), é contra a convocação extraordinária do Congresso Nacional. O deputado disse hoje que o trabalho remunerado durante o recesso de 15 de dezembro a 15 de fevereiro não seria visto com bons olhos pela sociedade.
– Temos que trabalhar até o final de dezembro, se necessário. Após o dia 15, pode haver a chamada autoconvocação. Não podemos usar também da não aprovação do Orçamento para ter uma convocação extraordinária – disse em entrevista ao programa Atualidade da Rádio Gaúcha.
A partir da atuação em janeiro, fica garantido o pagamento extra aos parlamentares. O governo já descartou a possibilidade de fazer a convocação.
– Nós vamos manter naturalmente as CPIs funcionando. Sem sessão ordinária, as CPIS podem funcionar. Há uma discussão, que não é no governo, sobre a possibilidade de se alterar o regimento interno para permitir que o Conselho de Ética possa funcionar durante o recesso – acrescentou.
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