| 09/12/2005 10h10min
O jurista Miguel Reale Júnior defendeu hoje a convocação extraordinária do Congresso Nacional para dar continuidade às investigações sobre as denúncias de corrupção. Em entrevista ao programa Atualidade da Rádio Gaúcha, o jurista disse que esta seria a única forma de punir os envolvidos nos escândalos de irregularidades.
– Há necessidade de convocação da Câmara e do Senado durante o recesso. Não é possível que o país, na crise que se encontra, e que estes fatos dos fundos de pensão fiquem paralisados durante quase dois meses em razão do recesso parlamentar – explicou.
Presidente do Movimento Da Indignação à Ação, Reale Júnior coordenará hoje um ato apartidiário de apoio as investigações das CPIs dos Correios e dos Bingos. A manifestação começará às 11h em São Paulo e contará com a presença de parlamentares e apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Associação dos Ministérios Públicos.
O recesso começa no dia 15 de dezembro e vai até 15 de fevereiro. A convocação serveria para garantir ainda o funcionamento do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
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