O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, começou sua exposição na Comissão de Finanças e Tributação, na Câmara Federal. Ele disse que irá direto aos pontos solicitados pelos parlamentares, como o Fundo de Participação dos Municípios. Ele disse que a princípio não falará sobre política econômica. O assunto será abordado caso os deputados façam perguntas sobre a questão.

O ministro terá que explicar as razões pelas quais o Ministério da Fazenda negociou e pagou suposta dívida de R$ 1,4 bilhão do Ministério da Previdência com bancos públicos e privados responsáveis pela arrecadação de contribuições e pagamentos de aposentadorias. O pagamento foi autorizado pela Portaria 441/04, assinada por Palocci.

Se na audiência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, na semana passada, ele foi poupado pela oposição e indagado apenas sobre política econômica, a situação deverá ser diferente nesta terça. Os parlamentares se preparam para falar não apenas de ajuste fiscal e contingenciamento de verbas, mas também sobre as denúncias de corrupção e caixa dois quando ocupava a prefeitura de Ribeirão Preto.

À tarde, o ministro fala na comissão especial criada para analisar o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).