| 21/11/2005 15h34min
Ao chegar ao Palácio do Planalto para encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes da solenidade de sanção da Medida Provisória 255, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, defendeu mudanças na política econômica, independentemente de quem esteja à frente do Ministério da Fazenda.
– O que me importa não é a questão do ministro, mas a política econômica. O Brasil é maior que qualquer brasileiro, o Brasil é maior que qualquer ministro. Cabe ao presidente da República decidir sobre seus ministros. Não podemos imaginar que uma pessoa possa influenciar nos destinos do país. O que me importa são mudanças no sentido de baixar os juros, evitar o desperdício de dinheiro público e recuperar o câmbio – afirmou.
Segundo Skaf, o que interessa aos empresários é que ocorram essas mudanças na política econômica. Skaf disse que o país começou o ano aquecido e que vai terminar o ano desaquecido e que vai crescer em média 3%, enquanto a média mundial é de 5% e a média nos países emergentes é de 7% a 8%. Ele também defende a ampliação do Conselho Monetário Nacional (CMN), que em sua opinião não pode ficar nas mãos do ministro da Fazenda, independentemente de quem estiver no cargo.
– Discuto a política econômica do país, a questão do ministro cabe ao presidente.
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