| 29/10/2005 17h39min
O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), viajará na próxima terça para os Estados Unidos. Ele tentará, pessoalmente, obter os documentos relativos à quebra do sigilo da conta Dusseldorf, do publicitário Duda Mendonça, e das contas que a abasteceram. A quebra do sigilo foi feita pela Procuradoria de Nova York.
Viajarão com Delcídio o sub-relator de Finanças da CPI, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) e um representante do Departamento de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça. Eles serão recebidos na quarta pela diretora da Divisão Criminal do Departamento de Justiça Americano, Mary Ellen Walrow. No dia seguinte, têm audiência com o procurador-chefe de Nova York, Robert Morguental.
A resistência da procuradoria americana em repassar os dados à CPI dos Correios se deve ao fato de outros documentos terem sido transferidos para a CPI da Banestado, sob segredo de Justiça. Mas mesmo assim eles vazaram para a imprensa, o que gerou problemas para a procuradoria.
Delcídio disse que a comissão vai adotar "medidas absolutamente rigorosas" a fim de evitar a divulgação de informações da conta Dusseldorf, caso a procuradoria aceite a transferência dos dados obtidos a partir da quebra de sigilos bancários.
Mesmo com o feriado do Dia de Finados, a CPI dos Correios agendou para as 14h de terça o depoimento da ex-presidente da Brasil Telecom, Carla Cicco. Ela estava à frente da empresa quando o controle acionário foi alvo de disputa entre o presidente do Grupo Opportunity, Daniel Dantas, os fundos de pensão e o Citigroup.
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