| 05/10/2005 14h39min
José Luiz Alves, filiado ao PT e ex-chefe de gabinete do Ministério dos Transportes à época do então ministro Anderson Adauto, disse, em seu depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito do Mensalão, que foi o próprio Adauto que o mandou ir ao Banco Rural receber dinheiro das contas do empresário Marcos Valério. José Alves contou que recebeu o dinheiro das mãos de um funcionário de nome Renato, na agência do Banco Rural em Brasília.
Segundo Alves, Anderson Adauto procurou o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, para pedir ajuda e cobrir despesas com a campanha para deputado federal pelo PL, em 2002. Delúbio teria dito que Marcos Valério iria providenciar essa ajuda.
Alves contestou as declarações de Marcos Valério de que teria recebido um total de R$ 1 milhão em várias parcelas, afirmando que recebeu R$ 200 mil e que foi duas vezes ao banco. O dinheiro, informou, foi recebido em cédulas e ele assinou recibo. Hoje, Alves continua trabalhando com Anderson Adauto.
Durante a reunião, o senador José Jorge (PFL-PE) defendeu a convocação de Ademar Palocci, irmão do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Diretor da Eletronorte, Ademar é acusado de tráfico de influência no governo. José Jorge disse que a convocação de Ademar Palocci é importante para que ele possa se defender das acusações que pesam sobre ele.
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