| 05/10/2005 14h21min
As seis marcas representadas pela entidade – BMW, Ferrari, Kia Motors, Maserati, Porsche e Ssangyong – comercializaram, no varejo, 436 unidades, 14,34% a menos que em agosto, quando foram vendidos 509 veículos. Os dados de setembro, divulgados nesta quarta pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), apontam que a queda foi menor no atacado. A retração foi de 8,48% – 475 unidades contra 519 carros.
A ligeira queda de venda de carros importados em setembro, no entanto, não inibe a projeção da Abeiva de manter a estimativa de se alcançar 5,2 mil unidades em 2005.
– Certamente vamos atingir os números de projeção de nossas associadas, mas ainda estamos longe dos resultados satisfatórios porque a comparação tem sido feita sobre bases muito frágeis de 2004, quando as vendas totais chegaram a 3.797 unidades – comenta André Müller Carioba, presidente da Abeiva, lembrando que em 2000 as seis marcas alcançaram 17.624 unidades.
– Portanto, em 2005 estaríamos atingindo apenas 31% do resultado obtido naquele ano – acrescentou.
Na avaliação de Carioba, esse cenário vem comprovar mais uma vez que a atual cotação do dólar e do euro pouco tem influenciado no desempenho de vendas de carros importados.
– Fosse uma verdade, estaríamos apresentando um quadro muito melhor de nossas associadas. A questão, na realidade, é a elevada alíquota de importação de 35%, fator que deixa o carro importado menos competitivo, diante da evolução da indústria local – frisou.
Após o fechamento do terceiro trimestre do ano, as empresas filiadas à Abeiva anotam crescimento de 49,77% no varejo e de 57,79% no atacado em relação a igual período de 2004.
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