As duas testemunhas que depuseram hoje sobre a morte do sindicalista Jair Antônio da Costa, 31 anos, em Sapiranga não trouxeram novidades sobre o caso. A informação foi dada pelo promotor de Justiça da cidade, Plínio Dutra, em entrevista à Rádio Gaúcha. Costa foi morto na sexta-feira, após um protesto contra a crise no setor coureiro-calçadista no Vale do Sinos. Houve confronto entre os manifestantes e policiais militares, culminando com a morte do sindicalista.

O promotor disse que ainda é temerário fazer qualquer afirmação sobre o caso. Segundo ele, a única coisa que se pode dizer é o que já é público: depois de acontecida a manifestação, a ação de alguns policiais resultou na morte do sindicalista. Dutra afirmou que ainda não recebeu o laudo da necropsia e, pela falta de informações, ainda não há como fazer uma análise mais profunda do caso.

A morte de Jair Antônio da Costa está sendo investigada pela Polícia Militar e pela Polícia Civil, em inquéritos separados. Devido à gravidade do caso, o Ministério Público acompanha a apuração dos fatos. Três policiais que participaram da ação depõem agora à tarde na Brigada Militar.