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O empresário Sérgio Gomes da Silva tomou uma garrafa de vinho sozinho durante jantar com o prefeito Celso Daniel, em 18 de janeiro, dia do seqüestro. A informação é do deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT), que assistiu à gravação do circuito interno do restaurante Rubayat.
No jantar, Celso Daniel consumiu quatro latas de refrigerante. Segundo a assessoria do deputado, as imagens mostram uma "conversa descontraída". Para Greenhalgh, o consumo de uma garrafa de vinho, somado ao nervosismo no momento do seqüestro, pode ter provocado contradições no depoimento do empresário.
– Há contradição, não vou negar, mas o empresário não é considerado suspeito.
Em seu depoimento, Silva disse que, no dia do seqüestro, a trava e o câmbio da Pajero, onde estava com Celso Daniel, não funcionaram. A perícia apontou que não houve falha elétrica ou mecânica no veículo. Para o deputado, não há problemas no fato de o empresário ter trabalhado como segurança de Celso Daniel e, no momento do seqüestro, não ter reagido:
– Existem diversos policiais que são treinados para situações específicas e, no momento da ação, erram.
Greenhalgh, designado pelo PT para acompanhar as investigações da morte do prefeito, aguarda resultados da perícia feita em objetos apreendidos em um cativeiro em Embu, Grande São Paulo.
Na casa, de um dos responsáveis pelo resgate de dois presos em Guarulhos com um helicóptero, foram encontrados um Santana azul, semelhante a um dos carros usados para levar Celso Daniel no dia de seu seqüestro, um envelope com o logotipo do restaurante Rubayat e um pedaço de pano bege, cor da calça usada pelo prefeito no dia do crime. No porta-malas do carro foram encontrados fios de cabelo brancos. Celso Daniel era grisalho.
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