O Rio Grande do Sul teve um crescimento de 11,1% em suas exportações em julho de 2005 em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado dos primeiros sete meses, o crescimento foi de 6,7%, representando US$ 5,84 bilhões. O Estado segue na terceira colocação no ranking dos Estados exportadores, atrás de São Paulo, que vendeu US$ 20,5 bilhões (com crescimento de 21,9%) e Minas Gerais, com vendas de US$ 7,49 bilhões (40,4%), e na frente do  Paraná, que apurou US$ 5,65 bilhões e obteve crescimento de 0,8%. Os números foram divulgados hoje pelo presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Paulo Tigre.

Entre os países que ampliaram a compra de produtos gaúchos estão Argentina (24%), Alemanha (25%), Chile (48%) e Rússia (53%). Paulo Tigre aponta como principais causas para crescimento das exportações do Rio Grande do  Sul o aumento da demanda mundial e dos preços de alguns produtos.

Entre os produtos que tiveram crescimento nas exportações figuram a química principal (53%), máquinas e equipamentos (30%) e fumo (21%). As quedas ficaram com  madeira (3,5%) e extrativo-mineral (2,6%). O presidente da Fiergs destaca que o maior impacto ficou com por conta da queda nos produtos básicos (grãos de soja, milho e trigo): 88%.

Com relação às importações, o Estado desembolsou US$ 3,67 bilhões nos primeiros sete meses de 2005, um crescimento de 30,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os itens que puxaram o crescimento nas importações: bens de capital (95%) e combustíveis (37%). O saldo comercial ainda é favorável aos gaúchos, em US$ 2,16 bilhões, com uma retração de 18,4% em relação aos primeiros sete meses de 2004, quando os números eram mais favoráveis e o saldo apurado foi de US$ 2,65 bilhões.

Pelos dados da Fiergs, nos primeiros sete meses deste ano, o Brasil aumentou suas vendas para o Exterior em 23,8%, passando de US$ 52,3 bilhões de janeiro a julho de 2004 para US$ 64,7 bilhões este ano.