| 22/12/2001 12h53min
O futuro presidente interino da Argentina, Adolfo Rodríguez Saá, afirmou neste sábado, dia 22, que pretende manter o regime de conversibilidade cambial que mantém atado o peso ao dólar na paridade um a um. A informação foi confirmada pelo novo ministro da Economia, Desenvolvimento Social e Trabalho do país, Jorge Capitanich. Capitanich também afirmou que há fundos suficientes para o governo argentino realizar os pagamentos dos funcionários públicos.
Na sexta-feira, dia 21, antes de seu nome ser anunciado como indicado do Partido Justicialista para ocupar a presidência interina da Argentina, Saá defendeu a moratória. Uma vez declarada, o governo provisório continuaria tentando renegociar a dívida. O dinheiro economizado serviria para reativar a economia do país, em recessão há 43 meses.
Adolfo Rodríguez Saá, governador da província de San Luis, deve ser confirmado como presidente interino da Argentina na noite de sábado. Ele ocupará a presidência no lugar do ex-presidente até que seja designado um novo chefe do Executivo, nas eleições marcadas para 3 de março de 2002. Como o seu partido, o Partido Justicialista (Peronismo), tem maioria no Congresso, isso assegura que ele vai mesmo ocupar o cargo.
O fututo presidente interino ressaltou a importância de obter apoio político de todos os partidos para poder manter a governabilidade. O Partido Justicialista realiza no início da tarde deste sábado uma reunião onde serão delineados os primeiros anúncios de Rodriguez Saá. Na reunião, os políticos vão tentar definir uma linha política para que se possa dar continuidade com o governo que será eleito em 3 de março de 2002.
Saá destacou que planeja aplicar um severo plano de austeridade para que o governo não tenha gastos supérfluos. As novas medidas econômicas - quatro pontos principais - também devem ser anunciadas neste sábado.
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