| 07/07/2005 08h58min
A França elevou o estado de alerta após os atentados terroristas em Londres. O primeiro-ministro francês, Dominique de Villepin, anunciou hoje a ativação do nível máximo do plano contra o terrorismo – pelo menos sete explosões foram registradas na rede de transportes urbanos da capital da Inglaterra.
O procedimento foi o mesmo adotado após os atentados de 11 de março de 2004 em Madri. Villepin anunciou a decisão após fazer uma reunião extraordinária com os ministros do Interior, Nicolas Sarkozy, da Defesa, Michele Alliot-Marie e de Assuntos Exteriores, Philippe Douste-Blazy.
Por todo o mundo, os atentados despertaram medo. A Rússia condenou duramente os ataques. O ministro de Exteriores, Alexandr Yakovenko, revelou estar em contado direto com a embaixada em Londres para saber se há cidadãos russos entre as vítimas.
A Espanha também condenou as ações terroristas. A Itália colocou em andamento a Unidade de Crise após a confirmação das explosões: ações preventivas foram adotadas na capital Roma e em outras cidades.
O medo voltou a pairar nos Estados Unidos. A polícia Metropolitana enviou agentes e cachorros treinados para detectar explosivos nas estações de metrô e nos ônibus de transporte público na capital Washington. Aproximadamente 1,2 milhão de pessoas usam a cada dia os meios de transporte público na cidade.
Para o papa Bento XVI, os atentados foram "atos desumanos e anticristãos". Ele condenou as ações e expressou sua dor ao ser informado das vítimas em Londres.
As informações são da agência EFE.
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