| 10/06/2005 18h43min
Uma frente que organiza uma manifestação contra a cúpula do G8 disse nesta sexta, dia 10, que está sendo amordaçada devido à exigência de uma milionária apólice de seguro feita pelos vereadores de uma cidade da Escócia.
Os militantes do G8 Alternatives foram proibidos de se aproximarem do clube de golfe Gleneagles, o local da cúpula, mas receberam autorização para se manifestar na vizinha Auchterarder. O problema é que não têm como pagar os 5 milhões de libras (US$ 9 milhões) exigidos pela Câmara. Gill Hubbard, porta-voz do movimento, disse que também teriam de pagar 37 mil libras para cobrir os custos.
Um porta-voz da Câmara local nega a acusação e diz que esta é a cobertura-padrão de seguro. O seguro obrigatório com cobertura de 5 milhões de libras vigora em todos os municípios escoceses, mas o valor da apólice varia enormemente de acordo com o evento planejado.
Os organizadores da passeata Make Poverty History, que prevêem reunir 100 mil pessoas em Edimburgo no dia 2, tiveram de pagar 20 mil libras. Entre os dias 6 e 8 de julho, os líderes do G8 (grupo dos oito países industrializados mais ricos do mundo), e também de Brasil, África do Sul, México, Índia e China vão discutir o combate à pobreza na África e às mudanças climáticas.
O G8 Alternatives é uma das várias organizações que pretendem fazer protestos durante o evento. Além disso, o roqueiro Bob Geldof pretende atrair 1 milhão de pessoas para uma passeata em Edimburgo no dia 6, além de realizar vários concertos especiais de conscientização, chamados Live 8. As autoridades estão gastando cerca de 100 milhões de libras com o esquema de segurança. Uma cerca de mais de oito quilômetros está sendo erguida para separar o local da cúpula do resto do mundo.
As informações são da agência Reuters.
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