| 09/06/2005 18h03min
Grandes empresas do mundo todo mostraram-se preocupadas, na quinta, dia 9, com o aquecimento terrestre e uniram-se ao coro de vozes que pressiona os países mais ricos a adotar medidas para controlar as alterações climáticas em curso. O apelo é semelhante ao realizado por importantes cientistas de todo o mundo e surge quatro semanas antes de líderes do G8 (grupo que reúne os sete países mais industrializados do mundo e a Rússia) se reunirem, junto com a China, o Brasil, a África do Sul, a Índia e o México, na Escócia, em julho, para discutir a crise climática.
– Também acreditamos que as mudanças climáticas representam um dos maiores desafios do século 21 – afirmaram dirigentes de grandes multinacionais, entre as quais a montadora Ford, a companhia aérea British Airways, o banco HSBC, a empresa de energia elétrica EdF e petrolífera BP.
– Concordamos que as pesquisas são suficientemente convincentes para demandar uma ação, tanto do setor privado quando do público. E uma ação precisa ser iniciada agora – afirmaram os empresários, em um comunicado divulgado em Londres.
Apesar de a maior parte dos cientistas concordar com o fato de que a queima de combustíveis fósseis é a principal causa das mudanças climáticas, o governo do presidente norte-americano George W. Bush levanta dúvidas sobre a tese e recusa-se a adotar medidas drásticas para controlar a emissão de gases do efeito estufa. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, presidente atual do G8, fez do combate ao aquecimento global uma das metas de seu mandato à frente do grupo.
O aumento das temperaturas médias da Terra pode provocar a elevação do nível dos oceanos, tornar mais frequentes e graves secas e enchentes e ameaçar a vida de milhões de pessoas que vivem nos países mais pobres.
As informações são da agência Reuters.
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