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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central inicia nesta terça, dia 16, a reunião mensal que decidirá sobre a taxa básica de juros da economia. A expectativa do mercado é de uma elevação de meio ponto percentual na Selic nesta quarta – dia do anúncio –, mais uma alta em dezembro e "parada técnica'' a partir de janeiro.
Apesar de a taxa básica ter aumentado nos últimos dois meses, em 0,75 ponto percentual – hoje está em 16,75% –, e de a inflação e as expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2005 não terem trazido alívio, economistas de bancos dizem que é preciso ainda mais do mesmo remédio. Alegam ser necessário subir mais os juros porque haveria risco de a inflação ficar acima da meta estabelecida para o ano que vem, de 5,1%.
Passada a última reunião, o Copom viu o câmbio cair ainda mais e romper a barreira de R$ 2,80. O petróleo também recuou. Embora haja uma tendência de desaquecimento da atividade, projeções indicam continuidade no crescimento, que alguns economistas consideram acima do que a economia pode crescer. Quanto maior a demanda, maior a busca de recomposição de margem. É uma das razões pelas quais as expectativas de inflação, preocupação central do BC, não cedem, dizem analistas. O crescimento do ano que vem deve ficar entre 3,8% e 4%, o que tende a estimular setores que perderam margem em 2004 a tentar repassar custos para os preços, avaliam economistas. O BC tentaria segurar o repasse por meio do aumento dos juros.
As informações são do jornal Zero Hora.
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