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A produção industrial brasileira manteve-se estável na passagem de agosto para setembro na série livre de influências sazonais, interrompendo assim uma seqüência de seis meses consecutivos de resultados positivos. Na comparação com setembro de 2003, o total da indústria assinala aumento de 7,6%. O índice acumulado de janeiro-setembro chega aos 9%. Os dados da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta quarta, dia 10.
A estabilidade na produção entre agosto e setembro de 2004 reflete o equilíbrio entre as atividades que expandem a produção (12) e aquelas que apresentam decréscimo (11) entre os 23 ramos que têm séries ajustadas sazonalmente. Entre as indústrias que cresceram, os movimentos de maior importância para o resultado global da indústria vieram de alimentos (3,1%), bebidas (5,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (1,8%). Por outro lado, as principais pressões negativas vêm de fumo (-28,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,1%) e outros produtos químicos (-1,2%).
No corte por categorias de uso, há índices negativos em bens de capital (-2,5%), bens de consumo duráveis (-1,9%) e bens intermediários (-0,2%), enquanto bens de consumo semiduráveis e não duráveis (1,5%) assinalam a única taxa positiva. De acordo com o IBGE, apesar da estabilidade registrada em setembro merece destaque o fato de que a indústria geral chega ao segundo trimestre consecutivo com desempenho positivo.
No indicador acumulado para o período janeiro-setembro, a taxa global de 9% resulta de desempenhos positivos em todas as 27 atividades industriais verificadas, com exceção da farmacêutica, que registrou crescimento zero. A principal contribuição positiva no resultado global veio de veículos automotores (30,2%), seguido por máquinas e equipamentos (19%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (28,3%). Em termos de produtos, os destaques nessas indústrias são os itens
automóveis e caminhões,
refrigeradores domésticos e motoniveladoras, e televisores e telefones celulares, respectivamente.
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