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O governo espera que o Congresso não interrompa seus trabalhos em função das eleições municipais e aprove projetos-chave em agosto, quando termina o recesso parlamentar, de acordo com o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo.
– O governo e o Congresso não param por causa das eleições municipais. Talvez seja um pouco mais difícil em setembro porque estaremos muito próximos das eleições, mas em agosto creio que podemos votar, fazendo um esforço e assim completar as votações pendentes – disse Aldo Rebelo em entrevista a correspondentes estrangeiros.
Mas como muitos parlamentares são candidatos a prefeitos nas eleições de outubro, analistas temem que a atividade do Congresso seja prejudicada pelas campanhas. O Congresso entra em recesso a partir de sexta, dia 9, deixando pendentes projetos importantes, como a finalização da lei de falências, as novas regras para as agências reguladoras, a lei de biossegurança e o projeto de parcerias público-privadas, além da lei de construção civil, que objetiva incentivar investimentos no setor.
Em relação às supostas desavenças e disputa por espaço político com o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, Aldo criticou o que chamou de noticiário fictício.
– Quanto às divergências, elas podem surgir em torno de questões temáticas – admitiu Aldo, acrescentando, no entanto, ''que até coisas que não aconteceram foram noticiadas''.
– Por exemplo, que eu tinha discutido com o ministro Dirceu em torno de alguma coisa e nós não discutimos em torno de nada – disse.
Referindo-se a uma "revista de circulação nacional", Aldo criticou a publicação de uma notícia "sem qualquer base nem qualquer fato que pudesse sustentar a informação''.
– Nós podíamos ter discutido sobre aquele assunto, mas em tom civilizado, tranquilo, respeitoso e alguém ter divulgado que nós discutimos aquele assunto em tom exaltado. Mas isso não aconteceu porque nós não discutimos sobre aquele assunto – ressaltou.
Como de costume, não perdeu a oportunidade de colocar sua paixão pelo futebol em meio à argumentação.
– Alguém podia ter dito: Discutiram em tom exaltado sobre outro assunto. O Zé Dirceu é corinthiano e eu sou palmeirense. Nós fomos aos gritos porque o Palmeiras está em primeiro lugar e o Corinthians está em grandes dificuldades. Mas nós não discutimos em tom exaltado nem sobre futebol, sem sobre política nem sobre nada – disse.
As informações são da agência Reuters.
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