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O presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha, fechou um acordo na noite desta quarta, dia 5, com os líderes partidários para desobstruir a pauta de votação, trancada por sete medidas provisórias.
– Foi pactuado entre os líderes que votaríamos as sete MPs e que nós apoiaríamos a constituição da Comissão Mista instalada na manhã de hoje (quarta) para apreciar a Medida Provisória do salário mínimo, com a manutenção do relator, deputado Rodrigo Maia (PFL/RJ) – informou Cunha.
Ainda de acordo com João Paulo, ficou acertado que no dia da votação da MP do mínimo serão realizadas duas votações nominais de destaques, sendo um do PSDB e outro do PFL. O presidente da Câmara disse que o acordo foi complementado com a retirada da urgência constitucional do projeto de lei que trata das agências reguladoras.
– Combinamos que a votação do projeto será feita no final de maio ou no começo de junho.
Logo após anunciar o acordo, PFL e PSDB, que estavam obstruindo as votações em plenário, retiraram os requerimentos de adiamento das votações e em seguida aprovaram, em votação simbólica, a Medida Provisória que permite o saque do FGTS por pessoas residentes em áreas de inundações ou calamidade que sofreram perdas.
Com informações da Agência Brasil.
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