A taxa de desocupação na região metropolitana de Porto Alegre em março de 2004 apresentou crescimento de 1,1 ponto percentual em relação a fevereiro, passando de 8,5% para 9,6% da População Economicamente Ativa (PEA). Em relação a março de 2003, o índice apresentou queda de 0,4 ponto percentual.

Nas seis áreas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em março a desocupação apresentou crescimento de 0,8 ponto percentual em relação a fevereiro, para 12,8%. Em relação ao mesmo período de 2003 o aumento foi de 0,7 ponto percentual.

Regionalmente, em relação a fevereiro de 2004, houve movimentação significativa em duas regiões (além de Porto Alegre): Rio de Janeiro (de 8,6% para 9,8%) e São Paulo (13,3% para 14,6%). Nas demais regiões houve estabilidade: Recife (12,7% para 12,6%), Salvador (17,1% para 17,1%) e Belo Horizonte (11,9% para 12,1%). Contra igual mês do ano passado, apenas em Belo Horizonte houve movimentação significativa (10,3% para 12,1%).

Conforme o IBGE, havia em março nas seis regiões 21,3 milhões de pessoas economicamente ativas, um crescimento de 1,4% em relação a fevereiro. Também houve crescimento (2,7% ou mais 552 mil pessoas no mercado de trabalho, ocupadas ou buscando ocupação) na comparação com março do ano passado. A taxa de desocupação de 12,8% representa 2,726 milhões de pessoas sem trabalho, ou 211 mil (8,4%) a mais do que em março de 2003.

As mulheres continuam sendo a maioria dos desocupados: eram 52,3% em março de 2002, 54,8% em março de 2003 e em março último chegaram a 56,4%. Os jovens (menos de 24 anos de idade) representavam em março 47% dos desocupados.

O rendimento médio real das pessoas ocupadas nas seis regiões metropolitanas investigadas situou-se em R$ 873,90 (aproximadamente 3,6 salários mínimos). Houve crescimento de 1,4% em relação a fevereiro de 2004 e queda de 2,4% em relação a março de 2003.