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Emprego na indústria fecha 2003 com queda de 0,5%

Em dezembro índice teve decréscimo de 0,5%

O emprego industrial no Brasil apresentou queda de 0,5% ao longo de 2003, de acordo com dados apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As maiores quedas foram registradas na região Sudeste, onde o Rio de Janeiro registrou decréscimo no número de empregos de 4%, e São Paulo, de 0,9%. Em contrapartida, nas regiões Norte e Centro-Oeste a expansão chegou a 3,7%.

As demissões em 2003 superaram as contratações em 10 ramos, com destaque para a influência negativa vinda de vestuário (-5,1%), seguido por outros produtos da indústria de transformação (-7,1%) e minerais não-metálicos (-5,3%). Respondendo pelas pressões positivas mais significativas destaca-se a indústria de alimentos e bebidas, com ampliação de 2,9% nos postos de trabalho.

Na passagem de novembro para dezembro, o nível de emprego teve decréscimo de 0,5% após ligeira expansão de 0,1% entre outubro e novembro. Em relação ao mesmo período de 2002, dezembro registra perdas de 1,3% no nível de emprego industrial no país.

Na comparação com dezembro de 2002, 11 das 14 áreas pesquisadas apresentaram redução no nível de emprego. As indústrias de São Paulo, com queda de 1,7%, respondem pela contribuição de maior impacto na formação da taxa global, influenciada sobretudo pelos decréscimos observados em nove setores, especialmente em vestuário (-22,7%) e papel e gráfica (-11,4%).

A folha de pagamento total, já descontados os efeitos sazonais de contratações temporárias de fim de ano, cresceu 1,4% em relação a dezembro de 2002, reflexo da expansão verificada em 10 dos 18 ramos pesquisados. Já o desempenho da folha de pagamento real no acumulado do ano encerrou 2003 com queda de 4,3%. Na formação da taxa, vale mencionar como o maior impacto negativo papel e gráfica (-12,9%) e, em menor medida, máquinas e aparelhos eletro-eletrônicos (-10,7%) e minerais não metálicos (-12,5%). No Rio Grande do Sul, contribuiu para a redução no número de horas pagas o decréscimo de 1,4% no emprego e salário das indústrias de calçado e couro.

 
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