| 10/11/2003 12h02min
Permaneceu praticamente estável em setembro a taxa de desemprego total dos residentes da Capital. Nesse período, 17,4% da população economicamente ativa (PEA) estavam a procura de trabalho. Em agosto, a taxa tinha sido de 17,5%.
Porto Alegre é a primeira capital no país a ter Pesquisa de Emprego e Desemprego exclusiva. As informações são levantadas pela Fundação De Economia e Estatística (FEE) em parceria com a Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). Os dados são desagregados da PED realizada para a Região Metropolitana, que em setembro apresentou estabilidade pelo terceiro mês consecutivo, permanecendo em 17,8% da população economicamente ativa em setembro.
Os dados exclusivos de Porto Alegre mostram que, com a redução de 3 mil pessoas, o contingente de desempregados em setembro ficou estimado em 118 mil indivíduos. Os números foram revelados nesta segunda, dia 10, pelo secretário municipal de Produção, Indústria e Comércio, Adeli Sell, em conjunto com os assessores econômicos da Secretaria e os parceiros da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED/POA).
O índice de desemprego aberto, de pessoas que estão efetivamente em busca de trabalho, subiu de 11,8% para 12,1%. Já o desemprego oculto, referente às pessoas que pararam de procurar ocupação por desalento ou estão fazendo algum tipo de trabalho informal enquanto esperam a oportunidade de ingressar na atividade produtiva, caiu de 5,7% para 5,3%.
Em setembro, o nível ocupacional caiu 1,4%, repetindo o movimento do mês anterior. Com a redução de 8 mil indivíduos, o contingente de ocupados ficou em 562 mil pessoas. Segundo os principais setores de atividade econômica, a redução da população ocupada foi resultante do desemprenho negativo dos serviços (2%) e dos serviços domésticos (4,6%). O comércio, a indústria e a construção civil apresentaram resultados positivos.
Na comparação com as demais capitais onde a PED é realizada, Porto Alegre (17,4%) continua apresentando a menor taxa de desemprego. Em Salvador, o índice atinge 26,4%, em São Paulo 18,8% e em Belo Horizonte 18,5%.
Em agosto, o rendimento médio real dos ocupados residentes na Capital teve elevação de 3,5%, ficando em R$ 986. O dos assalariados também apresentou alta de 3%, ficando em R$ 1.039.
São parceiros da Prefeitura na pesquisa, divulgada pela Secretaria Municipal de Produção, Indústria e Comércio (Smic), a Fundação de Economia e Estatística (FEE), Secretaria do Trabalho, Cidadania e Assistência Social/ Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social, Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese).
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