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O índice de produção industrial brasileiro registrou queda de 1,8% em fevereiro frente ao resultado de janeiro de 2004, num recuo que atingiu 15 das 23 atividades pesquisadas. A informação foi divulgada nesta quinta, dia 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção de bens de consumo duráveis (-5,4%) teve a redução mais acentuada, vindo a seguir bens de capital (-2,4%), bens de consumo semiduráveis e não duráveis (-2,0%) e, finalmente, bens intermediários (-0,8%), única atividade com desempenho acima da média industrial. O indicador acumulado nos últimos 12 meses ficou em 0%, marca idêntica à de janeiro.
Em relação a fevereiro de 2003, houve crescimento de 1,8%, o sexto consecutivo nessa comparação. Ressalte-se que fevereiro de 2004 teve menos dias úteis, pois o Carnaval de 2003 foi comemorado em março. Ainda na comparação com igual período do ano passado, 15 das 27 atividades pesquisadas cresceram. Por categorias de uso, cresceram bens de capital (10,4%), bens intermediários (4,3%) e bens de consumo duráveis (2,5%). A produção de bens de consumo semiduráveis e não duráveis caiu 3,1%.
No primeiro bimestre, a indústria cresceu 2,7%, com 15 atividades em alta, destacando-se refino de petróleo e álcool (11,2%), veículos automotores (8,7%) e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (23,8%). Entre as atividades em queda estão farmacêutica (-12,6%), vestuário e acessórios (-15,0%) e calçados e artigos de couro (-9,3%), três indústrias tipicamente associadas ao comportamento do consumo interno e sensíveis à evolução da massa salarial.
Conforme dados divulgados pelo IBGE, os índices da atividade industrial nesse início de ano mantiveram taxas positivas nos confrontos com o início de 2003. Por outro lado, houve redução no patamar produtivo na comparação com os meses finais de 2003.
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