| 31/03/2004 12h58min
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, anunciou nesta quarta, dia 31, a nova política industrial brasileira, que prevê recursos da ordem de R$ 15 bilhões para este ano, que serão investidos em programas e ações de estímulo à produção e modernização. Durante a cerimônia, Furlan informou que, desse montante, R$ 14,5 bilhões são provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Banco do Brasil.
Os outros R$ 550 milhões são proveniente diretamento do orçamento e também de recursos extra-orçamentários. Cinco ministérios participaram da elaboração da nova política industrial brasileira, que tem como objetivo final o crescimento econômico.
No início de seu discurso, Furlan disse que crescimento e desenvolvimento não têm contradição com estabilidade. Segundo ele, o "dinamismo natural do Brasil é notório" e, de acordo com o Banco Mundial, o país se situou entre os três países com maior crescimento econômico do século 20.
– O século 21 apenas começou. Será que não podemos repetir nossa performance? Eu tenho certeza que sim – afirmou.
A política será administrada, em conjunto, por representantes de governo, empresários e trabalhadores, que formarão o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial. Furlan anunciou também um pacote de 20 a 30 medidas que fazem parte da nova política. Além dos recursos anunciado nesta quarta, o governo liberou, há duas semanas, R$ 2,5 bilhões do BNDES para a renovação de máquinas e equipamentos de pequenas e médias empresas.
Participaram da solenidade, realizada na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, o da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, o ministro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Jacques Wagner, e o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu.
Com informações da Agência Brasil.
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