| 12/03/2004 21h16min
Depois da desistência dos três melhores tenistas do Brasil – pela ordem, Gustavo Kuerten, Flávio Saretta e Ricardo Mello – em defender o país na Copa Davis contra o Paraguai e do pedido de demissão de Jaime Oncins do cargo de capitão da equipe brasileira, o presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Nelson Nastás, finalmente se pronunciou sobre o assunto em entrevista exclusiva à Rede Globo, exibida nesta sexta, dia 12.
Apesar das críticas de Guga à administração da CBT, Nastás espera que o tenista número do país reconsidere e dispute o duelo contra os paraguaios, entre os dias 9 e 11 de abril, na Costa do Sauípe (BA), válido pelo Grupo Americano.
– Espero que o Guga reflita um pouco melhor. Ele não vai disputar a Davis pela CBT e sim pelo Brasil. E o Brasil todo espera vê-lo em quadra – afirmou o dirigente.
Nastás disse ainda que não entendeu a reação dos jogadores por causa da demissão de Ricardo Acioly e da entrada de Jaime Oncins no comando da equipe brasileira.
– Acreditava que seria uma transição normal, bem recebida pelos jogadores. Não cometi nenhuma loucura. Oncins jogou durante 11 anos na Davis e tem um relacionamento excelente com os jogadores. Não vi grandes motivos para tanta reação.
O dirigente, que está sendo processado por formação de quadrilha e falsidade ideológica, mostrou traqüilidade com relação às acusações de irregularidades administrativas.
– Todos os documentos estão à disposição.
Também em resposta à outra crítica de Guga – que afirmou que, desde que venceu Roland Garros pela primeira vez, em 1997, a CBT pouco fez pelo tênis brasileiro – Nastás garantiu que o trabalho de base vem sendo feito.
O dirigente citou o patrocínio a 14 jogadores infanto-juventis que disputam torneios na América do Sul e o apoio a seis tenistas que tentam obter índice para disputar o torneio feminino nos Jogos Olímpicos de Atenas.
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