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O ministro da Coordenação Política e Assuntos Institucionais, Aldo Rebelo, garantiu nesta quinta, dia 22, depois de reunião com os líderes da base governista no Senado, que a PEC paralela da reforma da Previdência não será engavetada e será votada o mais rápido possível, de preferência mantendo o texto do amplo acordo que permitiu sua votação, em dois turnos, no fim de dezembro. Rebelo disse que a convocação extraordinária já é vitoriosa porque permitiu a tramitação dessa matéria na Câmara e da reforma do Judiciário no Senado, entre outras.
O ministro lembrou que a votação da PEC paralela é um compromisso de governo, naturalmente respeitando a autonomia da Câmara dos Deputados na sua tramitação. Ele informou que vai discutir com os líderes da base na Câmara de modo a encontrar o melhor caminho para a votação da emenda, dentro do compromisso mais amplo feito no Senado. Disse ainda que possíveis ajustes que venham a ser introduzidos pelos deputados não podem ser contestados,
cabendo ao governo
reafirmar o acordo que foi feito e a palavra dada.
Para Aldo Rebelo, somente a tramitação da PEC paralela durante a convocação extraordinária, a retomada da discussão e possível votação da reforma do Judiciário e a votação da medida provisória de regulamentação do setor elétrico representam esforços que já justificam o acerto do governo em convocar extraordinariamente o Congresso Nacional. Ele afirmou que com as votações que vêm sendo feitas na Câmara e no Senado, a convocação extraordinária já cumpriu seus objetivos.
Depois da reunião na liderança do PT no Senado, o presidente em exercício da Casa, senador Paulo Paim (PT-RS), reforçou o compromisso de Aldo Rebelo de que o governo vai cumprir o acordo de votação da PEC paralela e que essa votação vai ser feita o mais rápido possível. Segundo ele, a matéria poderá sofrer alguns ajustes no mérito, “mas isso não importa, o importante é que a PEC paralela seja votada”. Paim disse ter feito o apelo para que a matéria fosse
votada o quanto antes,
porque essa votação representa “uma questão de credibilidade entre as instituições”.
Com informações da Agência Brasil.
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