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A cúpula do PMDB se reuniu na noite deste domingo, dia 11, na casa do presidente do Senado, José Sarney (AP), com o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, para selar o ingresso do partido no governo. Depois de um ano inteiro de idas e vindas, Dirceu, ouviu do presidente nacional do PMDB, Michel Temer (SP), que o ingresso do partido no ministério de Lula não implicará compromisso com a reeleição.
– Isso terá de ser objeto de novas conversas e acertos regionais – resumiu Temer, antes de entrar na reunião.
– O propósito é estender a parceria, mas há condições para que isto aconteça – concordou o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL).
Durante o encontro, os dirigentes do PMDB sentaram-se à mesa de negociações decididos a reivindicar três ministérios, a despeito dos sinais de que o governo só estaria disposto a ceder-lhes duas vagas na reforma ministerial: o Ministério das Comunicações, para o líder do partido na Câmara, Eunício Oliveira (CE), e Integração Nacional, para o PMDB do Senado. O mais cotado é o senador Garibaldi Alves (RN).
Dirceu fará reuniões semelhantes, nas próximas 48 horas, com as cúpulas do PP, do PTB, do PL e com o próprio PT, que terá de ceder espaço aos aliados. O líder do governo no Senado, Aloízio Mercadante (PT/SP), lembrou que a decisão final sobre a reforma ministerial será dada será o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando voltar do México. Até lá, informou Mercadante, a orientação do presidente é que a coordenação política, juntamente com os líderes dos partidos aliados, façam apenas contatos.
Com informações do jornal Zero Hora e da Agência Brasil.
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