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O ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, afirmou que a reforma ministerial não está fechada. Ele disse que durante a reunião no Palácio da Alvorada ocorrida nesta sábado, dia 10, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliou, com a coordenação política e líderes da base aliada, o quadro atual do país e as negociações em torno da reforma ministerial.
Segundo o ministro, o presidente também orientou a coordenação política a continuar as conversas sobre a reforma durante esta semana. Dirceu informou que neste domingo irá retomar as conversas com o PMDB, partido convidado por Lula a integrar a equipe ministerial.
– Acredito que com o PMDB as conversas estão indo muito bem – afirmou.
Ele disse que conversará também nos próximos dias com o PP e o PTB porque, conforme observou, o presidente reconhece ser necessária a ampliação da participação destes dois partidos no governo. O ministro informou que já esteve com o presidente nacional do PP, deputado Pedro Correa (PE), e que agora pretende conversar com o líder do partido, deputado Pedro Henri (MT).
Além disso, Dirceu irá conversar com o ministro do Turismo, Walfrido Mares Guia (PTB), e também com líderanças petebistas. Ele espera que até quarta-feira tenha ampliado as conversas para então apresentar ao presidente Lula, no retorno de sua viagem ao Exterior, um quadro sobre a situação.
Com essas informações, ele espera que o presidente tenha os elementos que precisa para definir a reforma ministerial. O ministro informou ainda que na quarta-feira, quando o presidente retornar da viagem, ele retomará as conversas sobre a reforma.
Perguntado se haveria algum problema para o PT abrir mão de algum ministério para acomodar outros partidos da base, o ministro foi tachativo:
– O PT é o partido do presidente e não há nenhum problema em abrir mão de ministérios para atender outros partidos da base.
Em relação à pauta de convocação extraordinária do Congresso, Dirceu informou que devem constar a PEC paralela da Previdência, o projeto sobre a parceria pública/privada no PPA, a reforma do judiciário e a lei de falências. Devem ser incluídas também medidas provisórias, entre as quais a que trata do setor elétrico
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