| 27/03/2001 14h51min
O coordenador estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Sedenir de Oliveira, disse nesta terça-feira em entrevista à Rádio Gaúcha que os manifestantes só deixarão a Fazenda Bom Retiro, em Júlio de Castilhos, “quando tiverem conquistas”. Segundo ele, representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do governo do Rio Grande do Sul deverão se deslocar ao acampamento para fazer as negociações. Nesta terça-feira, a Justiça de Júlio de Castilhos concedeu reintegração de posse da fazenda. Oliveira negou que o MST tenha usado armas no momento da ocupação da propriedade. Ele ressaltou que os moradores da fazenda não foram feitos de reféns e permaneceram no local por livre e espontânea vontade. O coordenador do MST afirmou que o motivo da medida é pressionar o governo federal para realizar a reforma agrária. Oliveira destacou que 1.866 pessoas – 250 crianças 265 mulheres – participaram da ocupação. Os manifestantes são provenientes de sete acampamentos no Estado.
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