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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15)apontou alta de 0,44% na primeira quinzena de dezembro na capital gaúcha, contra 0,27% apurado em novembro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Porto Alegre apresentou o quinto maior reajuste entre 11 capitais pesquisadas.
O índice foi puxado pelas altas no grupo de Alimentação – a farinha apresentou alta de 2,46%, e os tubérculos variaram 9,11%; pela energia elétrica, que teve reajuste de 1,13%; artigos de cama, mesa e banho, com aumento de 4,14%; recreação, 3,36%; e despesas pessoais, que se tornaram em média 2,31% mais caras em Porto Alegre.
Em dezembro, a inflação média nacional medida pelo IPCA-15 acelerou para 0,46% após registrar taxa de 0,17% em novembro. O indicador é tido como uma leitura prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência do sistema de metas de inflação deste mês. Ao longo do ano, o IPCA-15 já acumula alta de 9,86%, abaixo da taxa de 11,99% atingida em 2002. Em Porto Alegre, a taxa de 2003 chega a 9,97%.
O menor aumento nos preços foi verificado em Curitiba, onde a inflação avançou 0,03%. Na região metropolitana da capital paranaense os alimentos chegaram a apresentar queda de 0,53%. No Rio de Janeiro foi verificada a maior variação – 0,86%, com aumento impulsionado principalmente pela alta nas tarifas de ônibus da capital carioca (7,14%).
Entre as principais causas que levaram à alta do índice nacional de 0,17%, em novembro, para 0,46%, em dezembro, destacaram-se as tarifas dos ônibus urbanos em Belém, Fortaleza e Rio de Janeiro. Além do transporte, merecem destaque os jogos de loteria, com a significativa variação de 26,14%, e ainda o item cigarro, com alta de 3,53%.
Os preços dos alimentos (alta de 0,24%) mostraram desaceleração na taxa de crescimento de um mês para o outro, tendo em vista, principalmente, as carnes, que passaram de 1,32% para 0,72%, e o frango, de 7,98% para -2,83%. Outros alimentos importantes mostraram queda nos preços, a exemplo do feijão carioca (-5,85%), açúcar cristal (-5,03%) e refinado (-4,40%), ovos (-2,59%) e leite pasteurizado (-1,30%).
O IPCA-15 é calculado com base nos gastos de famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
As informações são do site do IBGE.
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