| 19/11/2003 10h50min
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou uma alta de 0,27% nas primeiras semanas de novembro em Porto Alegre. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta, dia 18. Entre as 11 regiões metropolitanas pesquisadas, a capital gaúcha teve o quinto maior aumento no período.
A média nacional foi de 0,17%. Goiânia registrou o maior aumento (0,82%), seguida de Belém (0,68%) e Rio de Janeiro (0,48%). São Paulo registrou deflação de 0,08%, o índice mais baixo na pesquisa. Em Porto Alegre, os maiores responsáveis para alta da inflação foram o grupos de Aves e Ovos (5,98%), Hortaliças e Verduras (4,43%), Óleos e Gorduras (2,63%) e Tubérculos, Raízes e Legumes (2,08%). Na primeira quinzena de outubro, o IPCA-15 registrou aumento de 0,45%.
No Brasil, o índice teve resultado inferior ao de outubro (0,66%). No ano, o índice acumulou 9,36% e, nos últimos 12 meses, 12,69%. Os preços para cálculo foram coletados no período de 14 de outubro a 11 de novembro e comparados com os preços vigentes de 13 de setembro a 13 de outubro. Entre as principais causas da redução do índice de um mês para o outro, destacam-se a queda nos preços dos combustíveis; a desaceleração na taxa de crescimento dos alimentos e o menor impacto dos itens com preços administrados.
Os preços do álcool combustível caíram significativamente na passagem do mês, na média das 11 regiões pesquisadas (de -0,18% para -5,19%). Também em queda, destacaram-se o gás de cozinha (de 0,06% para -0,96%) e a gasolina (de 0,69% para -0,87%). Os alimentos passaram de 0,87% para 0,31% em razão, principalmente, do menor crescimento de preços das carnes (de 3,66% para 1,32%), além de outros produtos, como os peixes (de 2,61% para 0,79%) e a carne-seca (de 4% para 1,04%). O frango (de 8,58% para 7,98%), mesmo mantendo-se com alta expressiva, mostrou desaceleração em relação ao mês anterior.
No IPCA-15, o IBGE pesquisa famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. O índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, que tem coleta de preços realizada ao longo do mês.
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