| 23/09/2003 20h23min
Num gesto de cordialidade depois de tecer severas críticas às políticas dos Estados Unidos em relação ao Iraque, o presidente Luiz Inácio da Silva convidou seu colega George W. Bush para visitar o Brasil. Segundo relato do chanceler Celso Amorim, a data não ficou acertada, mas Bush aceitou prontamente o convite feito por Lula.
O convite foi feito durante almoço com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, onde Lula foi uma das personalidades mais requisitadas nas rodas de conversa.
Em seu discurso, proferido na 58ª Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nesta terça, dia 23, Lula voltou a mostrar repúdio às políticas norte-americanas em relação Iraque. Mesmo sem citar o país do presidente Bush, ele deixou claro que a solução para a região passa pela atuação maior da ONU.
– As tragédias do Iraque e do Oriente Médio só encontrarão solução num quadro multilateral em que a ONU tenha papel central – disse o presidente referindo-se a situação dos iraquianos.
O discurso desta terça seguiu a mesma linha do discurso proferido no dia anterior, durante o seminário "Combatendo o terrorismo em prol da humanidade". Na segunda, diante de 25 chefes de Estado e de governo, Lula fez um pronunciamento em defesa ao fortalecimento da ONU e outros organismos e criticou a política internacional norte-americana pós-11 de setembro.
Ao frisar a necessidade de mudança na ONU e de fortalecimento político, Lula reforçou que o Brasil está capacitado para ingressar no Conselho de Segurança, numa campanha aberta para uma das vagas permanentes. Com informações da Agência Brasil.
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