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Mesmo que não haja grandes avanços nas negociações decorrentes da 5ª Conferência Interministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Cancún, no México, o Brasil sairá fortalecido. A avaliação é do ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, que participa do evento.
Segundo ele, o Brasil desponta como um dos principais representantes dos países em desenvolvimento. Ou seja, vem sendo encarado como voz legítima no G-21, grupo das 21 nações que lutam por melhores condições nas negociações agrícolas.
– Estamos tendo uma participação na liga principal. Hoje o Brasil e demais aliados estão disputando espaço com os principaís negociadores, como Estados Unidos e União Européia – disse Furlan nesta quinta, dia 11.
O ministro comemorou a união dos países em desenvolvimento.
– É um fato novo, é um fato raro, onde nós passamos a ter um papel de protagonismo. Agora as grandes potências vão precisar ouvir esses grupo, porque ele representa uma parcela relevante da economia e da população mundial – afirmou.
O ministro defendeu ainda o combate aos interesses de uma minoria de países que praticam o protecionismo comercial para que não haja obstáculos nas negociações.
– Vamos ter quantas reuniões forem necessárias para que, ao final da declaração de Cancún, o nosso grupo não tenha a sensação de estar perdendo – finalizou.
Atualmente, o G-21 responde por mais da metade da população mundial e por mais de 60% da produção agrícola do planeta. As informações são da Agência Brasil.
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