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O ministro do Planejamento, Guido Mantega, declarou nesta quinta, dia 11, que não dá para comparar a situação da Argentina com a do Brasil em relação ao acordo firmado com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Questionado sobre a necessidade de o Brasil obter um superávit primário (receita menos despesa, excluídos os juros) de 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a Argentina acordou com o Fundo um índice de 3% do PIB, Mantega disse que "eles (os argentinos) estão em uma situação limítrofe".
Mantega salientou que o país vizinho passou por uma situação traumática, com queda de produção e arrecadação.
– Não é o caso do Brasil. Nós estamos em uma situação muito superior, e esse esforço (superávit primário de 4,25% do PIB) é porque vamos entrar na normalidade – avaliou o ministro.
Ele lembrou que o Brasil já está equacionando a sua dívida. Segundo Mantega, para a Argentina fazer o mesmo, com o superávit primário de 3%, "vai demorar muito tempo e eles vão pagar um preço em termos de investimento, de atração de capital externo e tudo mais".
As informações são da agência Brasil.
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