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PDT deve insistir em destaque para atrasar aprovação da reforma

Líder do partido reapresentou proposta, mesmo sabendo que deve ser negada

Os pedetistas vão insistir no destaque que defende o subeto único para os Estados, equivalente a 90,25% do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal. A proposta foi reapresentado pelo líder do partido, deputado Neiva Moreira (MA), numa tentativa de retardar a aprovação nesta quarta, dia 27, em segundo turno, da reforma da Previdência.

O destaque proposto pelo PDT pedetistas cria um subteto único estadual para os três poderes, igual ao do estipulado para o Judiciário. O texto aprovado no primeiro turno prevê três subtetos estaduais –  do Executivo estadual é o salário do governador, do Legislativo é o salário do deputado estadual e o do Judiciário é o do desembargador.

Contudo, o partido sabe que a presidência da Mesa Diretora da Câmara deve rejeitar o destaque, devido ao regimento interno. O argumento é que qualquer decisão referente a emendas constitucionais precisa ser aprovada em dois turnos para ser considerada. Apesar disso, o PDT deve insistir nesta questão, pois conta com o apoio de paralmentares da oposição e até mesmo da base aliada.

A alteração proposta pelos pedetistas quebra acordo estabelecido entre todos os partidos.
Conforme acerto feito com os líderes de bancada na votação em primeiro turno, não seria apresentada pelas bancadas nenhuma modificação ao texto da Previdência. 

Segundo o vice-líder do PDT, deputado Alceu Collares (RS), caso a Mesa rejeite o destaque, o partido vai entrar com recurso de efeito suspensivo na Comissão de Constituição e Justiça e está disposto também a entrar com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para garantir que o destaque seja analisdado em plenário. Questionado sobre as implicações que as medidas poderiam ter para o relacionamento do partido com o governo Lula, Collares disse que não tem com o que se preocupar, porque não se considera da base aliada.

– Não temos relação com a base. Eles (o governo) podem achar que temos, mas o fato de o Miro ser ministro não significa que integremos a base. Vamos votar contra porque a reforma não presta – disse.

Com informações da agência Brasil.

 
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