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 | 20/08/2003 20h10min

Annan nega ter dispensado maior segurança em Bagdá

Secretário da ONU se disse surpreso quando soube das afirmações

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, prometeu que a entidade não deixará o Iraque e rejeitou informações de que ele teria negado ofertas de maior segurança norte-americana antes do ataque contra a sede da organização em Bagdá.

Algumas autoridades da ONU e dos Estados Unidos teriam dito, segundo notícias que circularam na mídia, que a organização não gostava da idéia de ter funcionários instalados em uma fortaleza e por isso havia rejeitado a oferta norte-americana para maior segurança.

Anna, por sua vez, afirmou ter ficado surpreso quando soude dessas notícias. Segundo ele, esse tipo de decisão não deveria ficar nas mãos dos "protegidos".

– São aqueles com responsabilidade pela segurança, pela lei e pela ordem que têm dados de inteligência que determinam quais ações foram tomadas. Não sei se as Nações Unidas rejeitaram uma oferta por proteção. Mas se a entidade fez isso, não foi correto e eles não deveriam ter tido permissão de fazê-lo – disse o secretário-geral. 

A ONU providenciava a segurança dentro de seu prédio, mas autoridades do órgão declararam que as forças militares dos EUA deveriam fazer a guarda das ruas ao redor. Nesta terça, dia 19, um caminhão-bomba explodiu junto à sede da ONU em Bagdá, matando ao menos 20 pessoas, incluindo o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, enviado especial das Nações Unidas ao Iraque. Nadia Younes, chefe de gabinete de Vieira de Mello, também foi morta pela explosão, que deixou dezenas de desaparecidos.

Com informações da agência Reuters.

 
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