Em protesto contra a reforma da Previdência, os servidores da Secretaria da Fazenda irão nesta segunda, dia 4, paralisar as atividades. A categoria é representada por quase dois mil funcionários. Se unirão fiscais e auditores, mais os técnicos do Tesouro, para tentar paralisar suas atividades por tempo indeterminado. A previsão dos servidores é de que a greve tenha um custo de R$ 130 mil por dia para os cofres estaduais.

Durante a semana, assembléias devem definir se haverá outras adesões. As decisões tomadas em reuniões a partir desta segunda, dia 4, envolverão mais de 60 mil servidores. Durante a tarde, ocorrerá uma reunião no Hospital Conceição, em Porto Alegre. O objetivo é criar um grupo que vai coordenar a paralisação da emergência no Hospital, entre 7h de terça, dia 5, e 7h de quinta, dia 6. Nesse dia, os trabalhadores fazem assembléia, podendo decidir pela greve por tempo indeterminado.

Ainda nesta segunda, haverá assembléia dos técnicos científicos. São mais de 8 mil servidores de nível superior que podem decidir parar a partir desta segunda até o dia 12.

Além dos servidores, os prefeitos das cidades do Estado se reunirão nesta segunda, às 14h, para decidir se entrarão em greve. A reunião será na sede da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). Os adminitradores municipais protestasm contra as perdas na arrecadação provocadas pela proposta da reforma tributária. Na última quarta, dia 30, prefeituras de 89 cidades não funcionaram até a sexta-feira, dia 1°.

As informações são da Rádio Gaúcha.