Os seis militantes muçulmanos mortos por forças sauditas na segunda, dia 28, foram treinados em campos da rede Al-Qaeda. A informação foi dada pelo ministro do Interior da Arábia Saudita, segundo comentários publicados nesta terça, dia 29.

Segundo o jornal de propriedade saudita publicado em Londres, Asharq al-Awsat, o ministro, príncipe Nayef, teria dito que a maioria deles recebeu seu treinamento militar em campos da Al-Qaeda no Afeganistão e um pequeno número talvez tenha sido treinado em fazendas no interior do país.

Os seis foram mortos durante troca de tiros em uma fazenda na Província de Qassim, região islâmica no nordeste da Arábia Saudita. Dois policiais morreram e seis ficaram feridos no conflito.

Foi o maior número de mortes de militantes em uma série de batalhas desde os ataques suicidas em Riad de 12 de maio, que mataram 35 pessoas, incluindo nove norte-americanos. A Arábia Saudita e os EUA creditam os ataques à Al-Qaeda, grupo de Osama bin Laden.

Conforme Asharq al-Awsat, em referência aos conflitos na cidade sagrada muçulmana no mês passado, a maior parte das evidências aponta para conexão com os terroristas que foram presos em Meca.

Segundo o príncipe Nayef, os militantes presos são membros da Al-Qaeda e serão julgados quando as investigações terminarem. Riad afirmou na semana passada que prendeu 16 militantes sauditas que planejavam mais ataques e que apreendeu armas e explosivos.

Com informações da agência Reuters.