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O premiê israelense Ariel Sharon tenta convencer nesta segunda, dia 14, o governo britânico a romper relações com o presidente palestino, Yasser Arafat, a fim de fortalecer o premiê Mahmoud Abbas no processo de paz.
A tarefa é dura, já que normalmente a Grã-Bretanha reclama do isolamento imposto a Arafat, considerado um símbolo da luta palestina pela independência. O governo britânico deve pressionar Sharon a desocupar assentamentos judaicos e libertar prisioneiros palestinos.
– Qualquer contato com Arafat enfraquece Abbas – disse uma importante fonte israelense que acompanha Sharon a Londres.
Sharon, que nesta semana também vai à Noruega discutir o processo de paz, se reuniu com o chanceler Jack Straw e à noite deve jantar com o premiê Tony Blair, visto em Israel como o mais influente líder europeu por causa de sua proximidade com os Estados Unidos. É corrente em Israel a opinião de que foi Blair quem pressionou Washington a divulgar um plano de paz para a região, com objetivo de aplacar a ira dos árabes contra o Ocidente, ampliada pela recente guerra no Iraque.
– Sabemos a enorme quantidade de trabalho que vocês estão fazendo para ajudar o processo de paz, em meio a grandes dificuldades, e gostaríamos de parabenizá-los por isso – disse Straw a Sharon no começo da reunião.
Entretanto, também deve haver críticas. Uma delas diz respeito ao ritmo em que os assentamentos judaicos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza estão sendo desmantelados. Israel considera que 60 postos de vigilância montados pelos colonos são ilegais, mas só alguns deles foram destruídos – e já reerguidos, segundo pacifistas israelenses.
Mas, talvez se antecipando às críticas em Londres, a fonte da delegação israelense afirmou que o país pode diminuir as penas impostas aos prisioneiros palestinos. A decisão pode ser tomada após reunião que deve ser realizada na semana que vem entre Abbas e Sharon.
As informações são da agência Reuters.
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