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O possível deslocamento de tropas americanas para a Libéria está ofuscando a viagem que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, fará à África. A jornada a cinco países começa nesta segunda, dia 7, quando ele embarca para o Senegal. A visita incluirá a África do Sul, Botsuana, Uganda e Nigéria.
Depois de declarar que a África não estava entre as preocupações americanas durante sua campanha presidencial, Bush tenta mostrar que mudou de opinião sobre o continente. Ele deve promover um programa contra a Aids de US$15 bilhões no continente, além de uma iniciativa contra o terrorismo de US$ 100 milhões e iniciativas para promover as economias locais, o comércio e a democracia.
Ele também declarou estar considerando a hipótese de enviar tropas de paz para assegurar o frágil cessar-fogo na Libéria, um país fundado por escravos libertos dos EUA. O presidente liberiano Charles Taylor declarou no domingo, dia 6, depois de Bush exigir que ele deixasse o cargo, que aceitaria a oferta de asilo na Nigéria se houvesse garantias de uma saída organizada com a ajuda de tropas internacionais. A Casa Branca informou que Bush ainda não havia tomado uma decisão sobre o envio de tropas.
Os críticos dizem que as iniciativas do presidente americano em relação à África não são suficientes e que só servem para mascarar um plano de expansão militar e interesses corporativos. Bush também foi criticado por líderes africanos, inclusive o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, pela invasão do Iraque.
As informações são da agência Reuters.
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