| 29/06/2003 15h10min
A Comissão de Ética do PT está avaliando, pelo segundo dia, os parlamentares da ala radical que prometem votar contra a reforma da Previdência. Neste domingo, dia 28, foram ouvidas nove testemunhas. O único a prestar depoimento acusando os dissidentes é o deputado federal Paulo Rocha. Os três envolvidos no processo são a senadora Heloísa Helena (PT-AL), a deputada Luciana Genro (PT-RS) e deputado João Batista de Araújo (PT-PA), o Babá.
Manifestantes solidários aos radicais cercaram o deputado federal Paulo Rocha na porta do prédio do Diretório acusando-o de "stalinista". Dizendo estar se sentindo agredido pelas palavras dos manifestantes o deputado afirmou que intolerância não cabe neste caso.
Segundo a sua avaliação o comportamento dos radicais provocou uma quebra de unidade de ação partidária, prejudicando os trabalhos da bancada. Por esta razão ele considera que os parlamentares devem ser enquadrados politicamente. Ele saiu em defesa da bancada, argumentando que os seus componentes ainda estão debatendo a matéria, "tanto que têm direito a fazer emendas".
Mais uma vez, a Heloísa Helena declarou estar chateada com a convocação. Ela destacou que o estatuto do partido não pode ser rasgado.
O secretário de organização do PT, Sílvio Pereira, disse novamente que a possibilidade de expulsão do grupo não está descartada, embora tenha enfatizado que não é essa a intenção do partido.
As informações são da Rádio Gaúcha.
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