| hmin
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou no início da tarde desta sexta, dia 23, as emendas que pretende apresentar ao projeto de reforma da Previdência do governo federal. A central sindical defende que o teto das aposentadorias seja estabelecido em R$ 4,8 mil, equivalente a 20 vezes o piso do Regime Geral de Previdência Social. O valor, segundo o documento, contemplaria cerca de 95% dos assalariados brasileiros.
O teto, porém, só seria aplicado aos servidores que ingressassem no serviço público depois da aprovação da emenda. Para os atuais funcionários públicos, a regra atual de cálculo de aposentadorias e pensões seria mantida. O valor a ser recebido seria equivalente ao da última remuneração em atividade. A central sindical reivindica também que os aposentados, do setor público e privado, continuem isentos de contribuição.
A CUT quer que sejam mantidas as regras atuais de idade mínima para aposentadoria, para os servidores que ingressaram no serviço público depois de 16 de dezembro de 1998 e do critério de transição vigente para os que já eram servidores nesta data. Assim sendo, a idade mínima de aposentadoria para os servidores públicos homens ficaria em 53 anos. Para as mulheres, em 48 anos.
Além disso, os sindicalistas propuseram a criação de entidades fechadas de previdência complementar, geridas pelo governo e por representantes dos servidores e financiadas pelas duas partes igualmente, na proporção 1 por 1. A previdência complementar garantiria aos servidores se aposentar com pensões de valores acima do estabelecido pela Previdência.
A CUT promete mobilizar todos os sindicatos, apresentar emendas, pressionar deputados e fazer atos públicos para que suas propostas sejam aceitas. No próximo dia 11, os sindicatos filiados deverão promover ato público em Brasília.
Com informações da Globo News.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.