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O secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, está otimista sobre um acordo a respeito da proposta de resolução à ONU que suspende as sanções ao país islâmico. Entretanto, ele diz que as relações com a Alemanha ainda não se recuperaram totalmente desde as divergências sobre a guerra no Iraque.
Na semana passada, Powell esteve reunido com o chanceler alemão, Gerhard Schroeder, que segundo ele, foi "aberto e franco, quente e amistoso". Contudo ele ressaltou que os Estados Unidos tiveram meses difíceis com o governo alemão: um desacordo sobre o Iraque.
Powell afirmou que os EUA não devem fingir que tudo voltou ao normal, mas garantiu que tentou transmitir ao chanceler as preocupações do governo. Powell é a autoridade dos EUA de mais alto escalão a visitar Berlim desde as eleições alemãs de setembro, quando a oposição verbal de Schroeder aos planos de guerra dos EUA no Iraque ajudou o chanceler a manter poder, mas esfriou o relacionamento com Washington.
Schroeder e o presidente dos EUA, George W. Bush, não se falaram durante meses. Em sinal de que as coisas ainda não estão bem, autoridades de ambos os lados disseram que não haverá tempo para encontros bilaterais entre os dois nas próximas reuniões mundiais.
Durante a visita, Powell não conseguiu apoio completo da Alemanha para uma nova proposta de resolução que suspende as sanções ao Iraque, mas está otimista em relação a um acordo. Schroeder é favorável ao fim das sanções contra o Iraque, mas não deu indícios de que a Alemanha apoiará a nova proposta de resolução, que dá amplos poderes para os EUA e seus aliados no controle do Iraque e seu petróleo.
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