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EUA corrigem declaração sobre número de mortos em Riad

Governo americano havia informado 91 mortes, mas corrigiu para 29

Funcionários do governo dos EUA forneceram nesta terça, dia 13, dados conflitantes sobre o número de mortos na série de atentados atribuídos à Al-Qaeda na Arábia Saudita.

O governo norte-americano mudou sua declaração e passou a informar 29 mortos nos atentados na Arábia Saudita. Após o governo da Arábia afirmar que 29 pessoas morreram nos três ataques suicidas em Riad, na noite desta segunda, dia 12, o vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, havia dito nesta terça, dia 13, que o número de vítimas era 91.

Entre os mortos, estão sete norte-americanos e os nove suicidas. Conforme um funcionário da Casa Branca, Cheney havia repetido relatos não confirmados da imprensa, veiculados pela agência de notícias Associated Press, que por sua vez citava fontes do Departamento de Estado americano.

Os ataques tiveram como alvos três condomínios residenciais habitados principalmente por norte-americanos. O presidente norte-americano George W. Bush prometeu punir pela justiça norte-americana os autores dos ataques. Em Indianápolis, ele afirmou que as explosões comprovam que a batalha contra o terrorismo deve prosseguir. Bush destacou que os assassinos foram movidos não por fé, mas pelo ódio.    

A autoria dos atos foi atribuída à rede terrorista Al-Qaeda, de Osama bin Laden, pelo secretário de Estado dos EUA, Colin Powell. As três bombas explodiram horas antes da chegada do integrante do governo americano à capital. O secretário visitava a região em missão de paz.

 
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