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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tenta nesta quarta, dia 12, superar o impasse a respeito da adoção ou não de medidas preparatórias para uma eventual guerra no Iraque, mas a França deu sinais de que não pretendia mudar de posição. No terceiro dia do impasse, os embaixadores dos 19 países-membros da aliança militar discutiram rapidamente uma proposta do secretário-geral da Otan, George Robertson, prevendo a adoção de medidas limitadas para a defesa da Turquia. A proposta seria apresentada pelos embaixadores a seus governos.
A França, a Alemanha e a Bélgica vetaram o plano de defesa do território turco apresentado na última segunda, dia 10. Segundo diplomatas, os três países não devem se curvar às pressões de seus parceiros antes de o chefe dos inspetores de armas da Organização das Nações Unidas (ONU), Hans Blix, apresentar um relatório na sexta-feira sobre o Iraque.
Em uma manobra para colocar fim à crise mais séria dos 54 anos de história da aliança, Robertson apresentou uma proposta da qual foram retirados os planos de proteger as forças norte-americanas na Europa e de substituir os soldados das forças de paz dos Bálcãs enviados para a guerra no Iraque.
Nesta quarta, a França, a Alemanha e a Bélgica voltaram a explicar por que haviam vetado a proposta de que a Otan comece a planejar o deslocamento para a Turquia de mísseis Patriot, aviões de vigilância e equipes de especialistas em guerra biológica e química. Os três argumentam que dar início aos planos de defesa agora significaria atar a Otan a uma "lógica da guerra'', e aceitar implicitamente a inevitabilidade de uma investida contra o Iraque. As informações são da agência Reuters.
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