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Pesquisa conduzida pelo Fórum Social Mundial envolvendo 15 mil cidadãos de 15 países diferentes mostra que as pessoas querem que a agenda global aborde mais as questões sociais que o crescimento econômico. O levantamento foi divulgado nesta quinta, dia 23, enquanto representantes das mais reconhecidas ONGs de todo o mundo reúnem-se em Porto Alegre, na terceira edição do evento, para discutir como um mundo melhor é possível.
A pesquisa revela que seis em cada 10 entrevistados acreditam que a sociedade deveria primeiro dedicar-se aos problemas sociais, para depois se preocupar com o crescimento econômico, enquanto apenas a metade desse número considera necessário primeiro enfocar o crescimento econômico para então tratar das questões sociais.
Além disso, o levantamento aponta uma desconfiança geral de que a globalização é conduzida pelas grandes corporações e gera concentração de riquezas ao invés de sua distribuição. Os habitantes de países mais industrializados, os quais presumidamente estão mais expostos às grandes empresas, acham que as corporações estão por trás da agenda da globalização.
Uma pequena maioria nos países pesquisados considera que a globalização é dirigida pelos interesses das empresas multinacionais. Segundo a maior parte dos entrevistados, em 10 dos 15 países pesquisados, a globalização concentra riquezas em vez de distribuí-las entre ricos e pobres.
O Fórum Social Mundial, com a colaboração do instituto de pesquisas canadense Environics International, conduziu uma investigação em 15 países durante os últimos dois meses. O estudo baseou-se em 15 mil entrevistas, principalmente em países membros do “Grupo dos 20” (cerca de mil entrevistados por país), entre novembro e dezembro de 2002.
O objetivo da pesquisa era determinar, em tempos de globalização, como as pessoas vêem o caminho para um mundo melhor.
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